Memórias
do nunca vivido
Presentes num lado sombrio
Do sóbrio desconhecido.
Presentes num lado sombrio
Do sóbrio desconhecido.
Na
mente esquinas perdidas
São guias do até para o nada.
Meu trilho é a minha palavra
Vereda de rasas feridas.
São guias do até para o nada.
Meu trilho é a minha palavra
Vereda de rasas feridas.
Uma
névoa atravessa Minh’ aura
Levando consigo os ponteiros.
O tempo sem marcas divaga:
Borrada a ordem dos feitos.
Levando consigo os ponteiros.
O tempo sem marcas divaga:
Borrada a ordem dos feitos.
A alma
se enleva sem forma
Na doutrina calada dos seres.
Se morrido e nascido outrora
São corpo e alma – irmãos siameses.
Na doutrina calada dos seres.
Se morrido e nascido outrora
São corpo e alma – irmãos siameses.
E dos retalhos, retratos tortos
De um novo atalho, flutuam
Rastros da eterna porfia.
Rastros da eterna porfia.
Em tensão comigo vaga
O meu mosaico esguio
À deriva.